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O voo que chegará a Fortaleza nesta sexta-feira (7) com brasileiros deportados dos Estados Unidos da América terá 135 passageiros. Deste total, 80% é de pessoas do estado de Minas Gerais, o Governo do Ceará.
Ainda segundo o governo estadual, a maioria dos deportados tem acesso a recursos financeiros e pode custear o próprio deslocamento para os seus destinos no Brasil. O horário de desembarque do voo ainda não foi confirmado.
O Governo do Ceará identificou que os passageiros não estão em situação de vulnerabilidade social. Desta forma, o estado deve apoiar os deportados com atendimento psicológico e oferta de alimentação.
É o segundo grupo que retorna desde o início da gestão de Donald Trump na Casa Branca. No primeiro, eles desembarcaram em Belo Horizonte, mas o governo Lula decidiu mudar para a capital cearense para que cidadãos não sobrevoem território nacional algemados.
Isso porque, segundo a Polícia Federal, é de praxe usar algemas em migrantes brasileiros durante voos de deportação. No entanto, o governo federal quer evitar que os brasileiros passem mais tempo algemados.
O governo Trump, presidente dos Estados Unidos, adotou o procedimento de algemar todos os deportados durante o voo de volta à nação dos imigrantes, mesmo os que não cometeram crimes.
No Ceará, um encontro para definir os detalhes logísticos da chegada do voo e da assistência aos brasileiros deportados foi realizada nesta terça-feira (4), com a presença de representantes de autoridades locais, como a Secretaria Estadual de Direitos Humanos, e de outros órgãos do governo federal.
No último dia 24, o primeiro voo com deportados da gestão de Donald Trump chegou ao Brasil em meio a polêmicas sobre as condições as quais o grupo foi submetido ao longo do trajeto. Os 88 brasileiros que chegaram nesse primeiro voo desembarcaram algemados.
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